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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Dicas para provas de Múltipla Escolha 


Quase todos os exames vestibulares e o ENEM são provas de múltipla escolha. É normal que o aluno, por mais que tenha se preparado, sinta-se um pouco nervoso no dia do exame, pois afinal, tanto um como outro podem decidir seu futuro educacional e até profissional.

Nosso objetivo neste artigo é sugerir algumas dicas para ajudar o estudante a maximizar seu desempenho em provas de múltipla escolha e verdadeiro/falso. É importante ressaltar que, às vezes, o desempenho em uma prova de múltipla escolha não reflete conhecimento ou preparo: há alunos mal preparados que têm bom desempenho na prova e há alunos bem preparados que tem desempenho pior do que o esperado. O motivo disso é que um teste cujas questões não são dissertativas não oferece ao aluno a oportunidade de demonstrar o quanto entende do assunto. Em uma questão de múltipla escolha, há apenas certo ou errado. Isso significa que alguém com sorte na prova pode ter melhor desempenho do que outro que realmente se preparou, mas que tem dificuldades em responder a perguntas de múltipla escolha.
Muitos alunos têm dificuldades com questões de múltipla escolha porque as alternativas são frequentemente ambíguas e muito parecidas, umas com as outras. As questões são elaboradas dessa forma para confundir os alunos – mesmo aqueles que têm bom conhecimento do assunto testado. Nosso objetivo neste artigo é ensinar o aluno a empregar o raciocínio dedutivo, a lógica e o bom senso para escolher bem em questões de múltipla escolha – principalmente quando ele não sabe com plena certeza a resposta correta. Nossa meta é que as dicas a seguir o ajudem a maximizar seu desempenho na prova e a se sentir mais confiante ao responder às perguntas.
Dicas para provas de múltipla escolha:
1. Leia a questão por inteiro antes de responder a ela. Muitos alunos cometem o erro de responder à questão antes de lê-la na íntegra e, às vezes, escolhem uma alternativa que, embora seja verdadeira, não é a resposta à pergunta. Trata-se de uma “pegadinha” muito comum. De fato, o tempo é limitado, mas leia todas as questões do começo ao fim!
2. Após ler a questão inteira, pense na resposta antes de ler as alternativas. Desse modo, há menos chance de você se deixar confundir por alternativas parecidas e ambíguas.
3. Elimine as alternativas que são obviamente incorretas. Em cada questão, há geralmente uma ou duas alternativas que são gritantemente erradas – muitas delas nem fazem sentido. Mesmo que você não saiba a resposta à pergunta, ao eliminar as alternativas que são evidentemente incorretas, passa a ter mais chances de escolher a resposta certa. Por exemplo, se conseguir eliminar duas alternativas, e não tiver ideia da resposta correta, há 1/3 de chance de você escolhê-la. Afinal, sobraram três alternativas possíveis. Escolha uma delas. Se de cada três questões de cuja resposta você não tem ideia, você acertar uma, seu resultado na prova será melhor. Isso pode fazer toda a diferença e garantir sua vaga na faculdade e no curso de sua escolha.
4. Leia todas as alternativas antes de escolher uma delas. Em várias questões, há diversas respostas plausíveis. É importante lembrar: você precisa escolher a resposta que melhor responde à questão, e não simplesmente uma resposta que, teoricamente, pode ser considerada verdadeira.
5. Se a prova não o penaliza por escolher uma alternativa incorreta, responda a todas as questões. Não deixe nenhuma delas em branco, mesmo que não tenha a mínima ideia da resposta. Não responder à questão equivale a escolher a resposta incorreta. Mas se você adivinhar a resposta, há pelo menos a possibilidade de ter adivinhado corretamente. Os corretores da prova não têm como saber se você respondeu à questão corretamente porque sabia a resposta ou porque adivinhou e, para eles, não faz diferença. O que vale é a escolha da alternativa correta. Portanto, preencha uma resposta para todas as questões da prova.
6. Após responder a uma questão, não mude a resposta, a menos que tenha certeza de que errou. Estudos demonstram que a primeira escolha é geralmente a correta. Portanto, não se deixe levar por dúvidas e mudar suas respostas. Mude-a apenas se notar que preencheu a alternativa de forma incorreta (por exemplo, você pretendia escolher a alternativa b e, sem querer, escolheu a alternativa c) ou se, de repente, se lembrar de algum fato relevante à questão do qual não se lembrara quando a respondeu.
7. Em provas de múltipla escolha, é comum que haja opções como: “Todas as alternativas estão corretas” e “Nenhuma das alternativas está correta”. Se você tem certeza de que uma delas é correta, evidentemente não escolherá a resposta “Nenhuma das alternativas está correta”. Se tem certeza de que uma das alternativas é incorreta, tampouco escolherá a alternativa “Todas as alternativas estão corretas”. Essa dica parece óbvia, mas, frequentemente, esse tipo de pergunta confunde o aluno, em especial se ele estiver nervoso durante o exame.
8. Se houver alguma pergunta com alternativas “Todas as alternativas estão corretas” e “Nenhuma das alternativas está correta”, e você notar que há, no mínimo, duas alternativas corretas, é provável que a resposta certa seja “Todas as alternativas estão corretas”. Mas mesmo que você saiba que duas delas estão incorretas, pense bem antes de marcar “Todas as alternativas estão incorretas”. Dificilmente essa será a resposta certa, pois o exame quer testar seu conhecimento, e não sua habilidade de detectar o que é falso ou incorreto. “Nenhuma das alternativas” é usada com frequência porque quem escreveu a questão não consegue pensar em mais de três ou quatro alternativas plausíveis para ela. Obviamente, não podemos garantir que seja sempre esse o caso. Nosso propósito aqui é oferecer dicas, não garantias.
9. Em muitos casos, a alternativa correta é a mais longa – a que traz mais informação. Se você não tem ideia da resposta e não consegue eliminar nenhuma das alternativas, escolha a mais longa.
10. Se há duas alternativas antitéticas, isto é, uma é o oposto da outra, é provável que uma delas seja a correta. Portanto, se você não tiver ideia da resposta, escolha uma dessas duas.
11. Se você conhece o assunto testado por uma questão, mas está tendo dificuldades em responder a ela porque parece haver mais de uma resposta possível, compare-as com cuidado. Deve haver algum detalhe em uma das alternativas que a torne incorreta. Caso contrário – se houver mais de uma alternativa correta – a questão será eliminada, o que é algo constrangedor para os autores e administradores do exame. 
12. Lembre-se de que você está sempre buscando a melhor resposta – uma afirmação ou fato que seja sempre verdadeiro, sem exceção.
Dicas para provas de múltipla escolha: como adivinhar com inteligência quando você não faz ideia da resposta
As dicas a seguir devem ser usadas em último caso, isto é, quando você, aluno, não tem ideia da resposta e decide adivinhá-la. Em vez de escolher respostas de forma aleatória, de “olhos fechados”, recomendamos o seguinte:
1. Se há cinco alternativas – a, b, c, d, e – e você precisa adivinhar, mas não consegue eliminar nenhuma alternativa que seja obviamente incorreta, recomendamos que escolha a resposta b ou c. Essa sugestão é, inegavelmente, um pouco radical, mas a fazemos porque muitos autores de questões de múltipla escolha geralmente colocam a resposta correta em uma das alternativas do meio. O motivo disso é que muitos alunos completamente despreparados para a prova decidem escolher a primeira ou a última resposta para todas as questões, pois acreditam que, dessa forma, acertarão pelo menos 1/5 das perguntas. Os alunos imaginam que 20% das respostas são a, 20% são b, 20% são c, 20% são d e 20% são e. Portanto, acreditam que se escolherem sempre a mesma resposta, acertarão 20% das questões. Para evitar isso, muitos elaboradores de provas costumam colocar as respostas corretas nas alternativas b ou c.
Atenção: Muitos alunos se preocupam quando notam que há um padrão nas alternativas que escolheram. Por exemplo, muitas de suas respostas são a alternativa b. Outra possibilidade: as alternativas seguem um padrão como: a, b, a, b, a, b. Ao responder às questões, não se preocupe com coisas assim. Concentre-se em fazer uma boa prova. O importante é procurar a alternativa correta, e não se preocupar com padrões de respostas. Raramente um exame é feito com uma distribuição estatística equânime entre as respostas. É possível que muitas das alternativas corretas sejam a mesma letra.
2. Quando uma pergunta, principalmente na área de Humanas, inclui alternativas com termos muito absolutos – “sempre” ou “nunca” – é provável que sejam incorretas. Geralmente são as alternativas que contêm palavras como “geralmente” ou “na maioria dos casos” que são as corretas. O motivo disso é que, com exceção de uma Ciência Exata como Matemática, afirmar que algo é sempre verdadeiro dá margem a que a questão seja contestada e, possivelmente, anulada.
Alternativas Verdadeiro/Falso (Certo/Errado)
Há vestibulares que utilizam questões Verdadeiro/Falso em vez de questões de Múltipla Escolha. Não são muitos os vestibulares que fazem isso, mas sugerimos algumas dicas para provas desse tipo.
1. Geralmente há mais alternativas verdadeiras do que falsas na prova. Lembre-se de que os examinadores querem testar o quanto você conhece e não o fato de você conseguir detectar informações incorretas.
2. Se você não for penalizado por escolher a resposta errada, sempre adivinhe, mesmo que você não tenha a menor ideia se a resposta é “verdadeiro” ou “falso”. Lembre-se de que em uma prova Verdadeiro/Falso, você sempre tem, no mínimo, 50% de chance de escolher a resposta correta. Afinal, há apenas duas possibilidades.
3. Leia a pergunta com muito cuidado antes de responder a ela. Os examinadores sabem que há apenas duas respostas (portanto, há muita chance de alguém fazer uma boa prova mesmo que não esteja bem preparado) e eles não querem que alunos mal preparados tenham um bom desempenho no exame. Portanto, as perguntas podem conter “pegadinhas”.
4. Ao mesmo tempo, não se torne paranóico: se você sabe a resposta, não fique imaginando que seja uma pegadinha. Por exemplo: Verdadeiro ou Falso: O Canadá se localiza na América do Norte. Você pode pensar que a pergunta é óbvia demais e que, portanto, deve haver uma pegadinha. Não há. Pode ser óbvia para você, mas não para outras pessoas.
5. Palavras como “sempre” e “nunca” geralmente indicam que a resposta é falsa. Por exemplo: Verdadeiro ou Falso: No Brasil, nunca neva. A alternativa não pode ser “Verdadeiro”, pois apesar de ser um evento raro, já nevou no Brasil.
6. Palavras e frases como “geralmente”, “às vezes”, “em muitos casos”, em geral significam que a resposta é “Verdadeiro”.
7. É importante ressaltar que, se qualquer parte de uma questão de Verdadeiro/Falso for incorreta, a resposta será necessariamente “Falso”. Contudo, se parte de uma frase for verdadeira, isso não significa que toda a afirmação é verdadeira. Todas as informações precisam estar corretas para que a resposta seja “Verdadeiro”.
Exemplos:
1. Os Estados Unidos e a Inglaterra eram aliados durante a Segunda Guerra Mundial e venceram a guerra.
Ambas as afirmações estão corretas. Portanto, a resposta é: Verdadeiro.
Veja agora o próximo exemplo:
2. A capital do Brasil é Brasília e se localiza no Amazonas. 

Note que há duas afirmações. A primeira é correta, mas a segunda é incorreta. Assim, a resposta é: Falso. Esse exemplo demonstra porque é importante você ler a questão inteira. A primeira parte dela é correta. O aluno pode, por conseguinte, escolher a alternativa “Verdadeiro”, antes de terminar de ler a questão. Nesse exemplo, ela é composta por apenas uma frase. Mas há questões mais longas. Muitos alunos, preocupados com o limite de tempo, respondem à pergunta antes de lê-la por completo e isso é extremamente desaconselhável. Muitas parecem estar perguntando uma coisa e daí, no meio da questão, mudam de assunto. Se você não a ler a questão na íntegra, corre o risco de escolher uma resposta que seja factualmente verdadeira, mas que não seja a resposta à pergunta formulada.
O 10emtudo deseja a você, aluno, muito sucesso em todas as suas provas – seja no colégio, no vestibular ou no ENEM.